31 outubro 2010

Colorir ... Redesenhar


Colorir, redesenhar...
Libertar, me emocionar...
Deixar transcender os limites da razão,
Deixar gritar o coração,
Ser livre pra viver,
Aquilo que o cérebro não pensa,
Mas que o coração sente...
Ser o palhaço de nosso próprio picadeiro,
 Ser da nossa festa o próprio brigadeiro!


E dançar, a noite toda!
Com as luzes de neon,
Fazer poesia no espelho com batom,
Andar descalça (o)...
Rodar na chuva...
Deixar desbotar...
Para novamente colorir...
Redesenhar...

Da Vida e Suas Cores

Trago as recordações mais belas e as coloco no livro da vida. Ilustro minhas emoções e  as posso colorir conforme o calor de cada uma. Olho a paleta de cores de minha aquarela e coloco-me  a pincelar ... Dou vida novamente às minhas expectativas, aos meus momentos minhas emoções, as colocarei depois em cada página para aumentar o significado de minhas experiências como que se fossem a própria legenda do meu ser. Às alegrias daria os tons vibrantes, de laranja, rosa choque e verde limão! Às paixões os tons quentes de vermelho, marrons para fazer singularidade aos momentos lindos que vivemos assim, às decepções daria os tons cinzentos como os dias de chuva, sempre tão tristes e vazios, coloriria meu luto de preto não somente o luto de morte física, mas as perdas, às desconfianças. De tons pastéis coloriria todos os outros, nem tão alegres como o pink e o verde limão, mas tão indispensáveis quanto os cinzentos de reflexão! Aquele verde bebê e aquele rosinha algodão doce, me remetem ao dia-dia doce, lindo, vívido de minha história! O que faz de minha vida tão semelhante a toda essa aquarela, pois um dia enfim descolorirá ...